Assessoria - O 1º Encontro Acadêmico de Letras, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza, foi finalizado na noite desta quinta-feira (27). O evento, iniciado na última quarta-feira (26), abordou temas voltados à educação, à linguística, à literatura e à cultura, por meio de palestras, mesas-redondas, minicursos e oficinas. O evento foi uma promoção da Coordenação de Curso e do Centro Acadêmico de Letras – Gestão “Eu Passarinho”.
O encerramento foi feito com a palestra “O Guarany único e diverso: a língua e cultura nas aldeias e fora delas”, ministrada pelo professor da Unila, Mário Ramão Villalva Filho. O debate foi promovido em parceria com o projeto “Diversidade na UFFS: identidades em foco”. Professor de Língua e Cultura Guarani, Villalva Filho abordou o contexto do mundo guarani em nosso continente, aspectos históricos, culturais e da própria língua.
Para a professora do curso de Letras, Sabrina Casagrande, o evento abordou aspectos específicos da área, envolvendo também outras áreas do conhecimento na promoção da interdisciplinaridade. “Esse diálogo é muito importante, principalmente, para os estudantes, futuros professores. Com isso, eles podem visualizar quais diálogos podem ser estabelecidos com outras disciplinas na escola e na sociedade”, comentou.
Outro momento importante do encontro acadêmico, foi a mesa-redonda “Mulheres poetas e poetizadas”, integrada por mulheres representantes da Academia Cascavelense de Letras (Vera Fonseca, Maria Lucia Kleinhans Pereira, Tere Tavares e Maria Aparecida Palma), além da escritora realezense Marli Tereza Ost. Dentro do tema, as convidadas relataram suas experiências como escritoras, as dificuldades e um pouco sobre o processo criativo na criação de poemas, contos, entre outros.
O grupo de escritoras foi homenageado pelo Projeto Cultural “Joaninha ou o que é?” e o Grupo de Teatro La Broma. Os atores fizeram várias esquetes a partir dos poemas das convidadas. A encenação foi uma surpresa emocionante. “Jamais havia sentido algo igual, foi belíssimo, cheguei a chorar, não tenho palavras para agradecer aos organizadores. Saí convicta de que a arte cria elos que jamais poderão ser rompidos”, comentou Vera Fonseca.