O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e
o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Francisco Beltrão juntamente com a 8ª Regional de
Saúde integrada por 27 municípios da microrregião, organizaram palestras sobre hepatites virais
sexta-feira, 28 - Dia Mundial de Combate à Doença. Foi no Espaço da Arte, em Francisco Beltrão, com
a presença de diversos profissionais da área da saúde e também acadêmicos.
Da Secretaria de
Saúde de Salto do Lontra participaram as enfermeiras Daiane Técchio e Luziane Spada. As palestras
foram ministradas pelo médico infectologista Valdir Spada Junior e pela enfermeira Edinara
Casaril.
O objetivo do evento foi promover a
atualização do conhecimento sobre este importante agravo que é endêmico na região
sudoeste.
DADOS - Dados da Secretaria de Estado de
Saúde mostram que nos últimos três anos, 9.557 casos de hepatite A, B e C foram registrados no
Paraná. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1,5 milhão de pessoas sofram destas
doenças no Brasil e apenas 20% delas sabem que estão doentes.
As hepatites virais são doenças
infecciosas causadas por vírus, os quais se alojam especialmente no fígado. Dentre os cinco tipos
existentes da enfermidade, três são os que mais se destacam por seus efeitos sobre a população: A, B
e C.
SINTOMAS - De modo geral, as hepatites virais são assintomáticas, ou seja, uma pessoa que esteja com a
doença provavelmente não vai ter sintomas aparentes. Por isso, especialistas dizem que esta é uma
doença silenciosa.
Entre os mais comuns estão febre baixa, fadiga, mal-estar, náuseas, dor
abdominal, falta de apetite, icterícia (a pele fica com coloração amarelada), urina escura e fezes
esbranquiçadas.
TRATAMENTO - O tratamento, feito com
retro antivirais, varia de paciente para paciente, levando em consideração seu histórico de doenças
e se possui alguma outra enfermidade. Os medicamentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema
Único de Saúde.
Como prevenção, o Governo do Estado oferta ainda a vacina contra a hepatite
B. Para a proteção contra esta doença são necessárias três doses com intervalos regulares. Desde o
começo do ano, esta vacina não possui mais público prioritário e pode ser tomada por qualquer
pessoa, independente de idade, sexo e condição de vulnerabilidade.
Legenda: Na foto a Psicóloga do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), Claudia
Maio, a Enfermeira Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Salto do Lontra, Luziane Spada, a
Enfermeira Epidemiologia da 8ª Regional de Saúde, Edinara Casaril, a Enfermeira de Atenção Básica da
Secretaria de Saúde de Salto do Lontra, Daiane Tecchio e a Enfermeira Coordenadora do SAE, Lia
Beatriz.
Fonte: FONTE: Assessoria