O Santos já sabe qual é o principal objetivo na próxima janela de transferências: repatriar o meia Diego. Depois de fracassar na tentativa de contratá-lo no início da temporada, o Peixe economizou com reforços ao longo do Campeonato Paulista para ter condições financeiras de contar com o jogador a partir de julho. O atleta está emprestado ao Atlético de Madrid, da Espanha, até o fim de junho, quando seu contrato com o Wolfsburg, da Alemanha, termina.
Na última janela de transferências, que se encerra nesta terça-feira, o Alvinegro contratou apenas três reforços: Leandro Damião e Lucas Lima, com a ajuda do Doyen Sports, e Bruno Uvini, por empréstimo até o fim do ano. Nos três casos, os santistas não precisaram arcar com multas contratuais - mas vão precisar ressarcir o Doyen em parcelas.
No início da temporada, o presidente Odílio Rodrigues admitiu que o Alvinegro tem um acerto verbal com Diego, revelado pelo clube e que brilhou ao lado de Robinho na conquista do Brasileiro de 2002. Apesar do acordo com o Peixe, Diego se comprometeu em não assinar um pré-acordo com outro clube enquanto estivesse emprestado ao Atlético de Madrid.
Como em julho o jogador estará livre, o Peixe acredita que é possível repatriá-lo. Para contar com o meia para as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil, os santistas precisam acertar o valor que pagariam de luvas e salários para ele. Em janeiro, o clube cogitou desembolsar cerca de R$ 700 mil mensais pelo ídolo.
Enquanto Diego não é contratado, o técnico Oswaldo de Oliveira tem poucas opções para o setor de criação da equipe, que está na decisão do Campeonato Paulista. Apenas Lucas Lima e Léo Cittadini são meias de origem. Cícero e Gabigol têm sido utilizados no setor, mas costumam atuar como volante e atacante, respectivamente.