Dia 1º de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite, a data foi criada em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, da sigla em inglês) com o objetivo de incentivar o consumo de lácteos à população mundial.

No Brasil, a data ganha cada vez mais força diante da importância do leite para a economia do país. O leite está entre os seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz. O Agronegócio do Leite e seus derivados, desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população.

Ao se mensurar a força do setor leiteiro na geração de empregos no Brasil, os números são ainda mais impressionantes. Mais de um milhão de propriedades rurais no país exploram o leite. A geração direta de empregos (setor produtivo) supera a casa dos quatro milhões, fora outros elos da cadeia leiteira como logística, insumos, comércio, pesquisa, etc. Tal impacto supera setores tradicionais e importantes para a economia nacional, como a construção civil e as indústrias automobilística e têxtil.

Na propriedade leiteira, vários fatores influenciam no bom rendimento da produção. Para ter resultados satisfatórios, o monitoramento e cuidado com elas, as vacas leiteiras devem ser seguidos à risca. É o que explica o médico veterinário Wagner Garcia, que salienta que com trinta dias antes da vaca parir deva começar um monitoramento, onde é feito todo o acompanhamento individual de cada uma.

A alimentação é diferenciada, a uma preparação do rúmen, dietas acidogênicas são estabelecidas para os animais, a condição corporal é analisada criteriosamente, até porque neste período uma vaca não pode estar magra nem muito gorda, pois as duas situações, podem gerar transtornos metabólicos, que exercem funções negativas no período de lactação.

Fator importante é a longevidade do animal. Se o foco é uma matriz leiteira com potencial adequado, o cuidado deve ser redobrado. O médico veterinário, fala que a formação de lotes, prioriza a produção, entre outros aspectos como dominância e cuidados sanitários como contato de mastite. Nas fazendas é indicado fazer a divisão de lotes de primíparas e multíparas de acordo com a produção de leite.


Fonte: FONTE: Assessoria / Embrapa / Foto: Marcos La Falce