A melhor cidade brasileira para se viver é paranaense. A constatação foi
apontada no ranking divulgado nesta terça-feira, 09, pela consultoria Macroplan, que avalia as 100
maiores cidades brasileiras dentro do Índice de Desafios da Gestão Municipal. Ao todo, seis
municípios paranaenses figuram no levantamento.
A cidade de Maringá ocupa a primeira
colocação da lista. Curitiba foi apontada como a melhor capital brasileira para se viver e no
ranking geral figura na sétima colocação. Além delas, Cascavel (11º), Londrina (17º), São José dos
Pinhais (32º) e Ponta Grossa (39º) também estão bem posicionadas no estudo. O ranking leva em conta
diversos fatores como emprego, segurança, saúde e educação.
O índice de mortalidade
infantil é um dos critérios adotados e, no Paraná, ele tem caído desde 2013. O de 2020, ainda
preliminar, é de 9,4/1.000 nascidos vivos. Os investimentos em obras de Unidades Básicas de Saúde
(UBS) passam de R$ 82 milhões, somente nos anos de 2019 a 2020, o que ajudou o Estado a evoluir. Os
valores envolvem reformas, ampliações e construções. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde,
há 289 novas obras em andamento em 164 municípios.
O Paraná também elaborou um plano
estadual de enfrentamento à Covid-19 e desde então o Estado se destaca pelas medidas assertivas,
tornando-se referência no combate à pandemia, principalmente no atendimento hospitalar.
Alguns estados criaram hospitais de campanha, com estruturas hospitalares provisórias e
separadas dos serviços de saúde. O Paraná optou pela implantação de leitos exclusivos para
atendimento aos pacientes suspeitos e/ou confirmados com a Covid-19 dentro da rede hospitalar já
existente.
Foram criados centenas de leitos de UTI para o enfrentamento da doença e o
estado conta com três hospitais próprios e exclusivos para o tratamento: em Telêmaco Borba,
Guarapuava e Ivaiporã. Somados, os investimentos nas três unidades passam de R$ 247,2 milhões.
EMPREGOS - A geração de emprego é outro quesito. Em 2020, o Paraná criou 52.670 vagas de
emprego e manteve a 2º colocação no ranking das unidades federativas que mais geraram vagas no país.
Ponta Grossa foi o município paranaense que mais gerou vagas de trabalho: 5.626 ao todo. Curitiba
foi a segunda colocada no ranking estadual, com 2.558 novas vagas geradas.
Além disso, um
estudo feito pelo Sebrae Nacional a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério da Economia, apontou que o Paraná foi o estado que mais gerou novas vagas
entre os pequenos negócios do Brasil. O saldo foi de 38.272 novas vagas, 72,6% do total de 52.670
empregos gerados em 2020.
EDUCAÇÃO - No ranking por área, Maringá é a quinta melhor
cidade brasileira no quesito educação. O Estado tem se destacado também neste setor. Na última
avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2019, o Paraná alcançou a
quarta melhor nota do ensino médio entre as redes estaduais do Brasil. Em 2017, o Estado ocupava a
sétima posição na lista.
Na avaliação de 2019, o Paraná obteve o maior crescimento de
nota no ensino médio, subindo 0,7 - saindo de 3,7 para 4,4 pontos. É a maior evolução desde 2005. Se
somadas as notas de escolas federais e privadas, o Paraná aparece em terceiro no ranking.
O Estado também ocupa o primeiro lugar do Brasil entre as redes estaduais no Ensino Fundamental -
Anos Iniciais (até o 5º ano), com nota de 6,8, e ficou na terceira posição para os Anos Finais
(6° ao 9° ano).
SANEAMENTO - Outro quesito avaliado para classificar as cidades é o
índice de saneamento básico. No Paraná, 100% do esgoto coletado é tratado. A média estadual, de
acordo com dados da Sanepar, é que 76% de todo o esgoto é coletado no Estado. Em Maringá e Cascavel,
esta média sobe para 99%. Curitiba tem 96,4% do esgoto coletado; Londrina, 94,8%; Ponta Grossa,
90,7%; e São José dos Pinhais, 77,5%.
Além disso, nos municípios atendidos pela Sanepar,
100% da população urbana tem acesso a água potável.
Confira a íntegra do rankink Desafios
da Gestão Municipal AQUI. Fonte: FONTE: Agência Estadual de Notícias do Paraná | FOTO: José Fernando Ogura/AEN